sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

                                   Para Todos os Papás

  
 Para aqueles que dizem que a Hiperactividade é apenas Doença da época
engana-se,porque já em 1962 que lhes chama-vam assim"lesão cerebral mínima".
   
  Porque na realidade ainda hoje ninguem sabe ao certo porque há,mas que há la isso há.
  
  Ou uma coisa ou outra,mas ao certo porque vem, é complicado.
   
  Porque qualquer sintoma ao inicio é bem complicado,despistar!

As primeiras referências aos transtornos hipercinéticos na literatura médica apareceram no meio do século XIX.
      Entretanto, sua nomenclatura vem sofrendo alterações contínuas.

     Na década de 40, surgiu a designação "lesão cerebral mínima", que, já em 1962, foi modificada para "disfunção cerebral mínima", reconhecendo-se que as alterações características da síndrome relacionam-se mais a disfunções em vias nervosas do que propriamente a lesões nas mesmas.

   Os sistemas classificatórios modernos utilizados em psiquiatria, CID-102 e DSM-IV3, apresentam mais similaridades do que diferenças nas diretrizes diagnósticas para o transtorno, embora utilizem nomenclaturas diferentes (transtorno de déficit de atenção/hiperatividade no DSM-IV e transtornos hipercinéticos na CID-10).

    Os estudos nacionais e internacionais situam a prevalência do transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) entre 3% e 6%, sendo realizados com crianças em idade escolar na sua maioria.

   O impacto desse transtorno na sociedade é enorme, considerando-se seu alto custo financeiro, o estresse nas famílias, o prejuízo nas atividades acadêmicas e vocacionais, bem como efeitos negativos na auto-estima das crianças e adolescentes.

   Estudos têm demonstrado que crianças com essa síndrome apresentam um risco aumentado de desenvolverem outras doenças psiquiátricas na infância, adolescência e idade adulta.

   A presente atualização busca uma revisão crítica dos elementos essenciais referentes ao diagnóstico e às abordagens terapêuticas do TDAH.

  Uma revisão mais completa (porém menos atualizada) incluindo dados epidemiológicos, etiológicos, relacionados ao substrato neurobiológico e de evolução do transtorno podem ser encontrados em Rohde et al. (1998).

   No presente artigo, o termo criança será utilizado englobando a faixa etária da infância e adolescência, a menos que seja indicado o contrário.

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